terça-feira, 1 de maio de 2012

Antissocial

Não falem comigo, eu não quero falar com ninguém.

Eu não tenho nada a dizer pra ninguém, não quero escutar nada, tô pouco me fodendo pra tudo. Hoje eu faço questão de não fazer questão de nada, quero que não me perturbem, quero que morram lá fora e me deixem aqui dentro, trancado, sozinho.

Hoje eu acordei assim, quase que completamente antissocial. O que faltava arrematar, o destino fez questão de engendrar. O dia me fez não querer saber de mais nada, me despiu da pouca vontade de viver que eu tinha. Não vou viver, ou ao menos não vou viver para olhos alheios. Vou viver pra mim, com minha cama, minhas drogas, minha masturbação e meus móveis quebrados. Entre frangalhos de colchão, durmo no chão. Acordarei amanhã arrependido? Foda-se! Hoje eu sou imediatista ao extremo, um hedonista sem prazer. Hoje eu sou o extremo do desejo, que é a total destruição.

Vou mastigar o cabo da internet e espero que não ousem me impedir de fazer nada. Eu não quero sobreviver pra pagar pelas consequências dos meus atos. E se eu precisar matar alguém para que não me impeçam de morrer, estou disposto a fazê-lo.

Resumindo tudo em uma só sequência, que ouço tanto das bocas de vocês: Cuidem das suas vidas, que eu cuido da minha.

Nenhum comentário:

Postar um comentário