domingo, 5 de agosto de 2012

De Carne, Sangue e Memória


(Para a CONEP)

Meu corpo é feito disso:
De carne, sangue e memória,
De ossos, dores, delícias.
De vontade de escrever a história.

Essa história me forjou,
Sou uma história encarnada,
Todo o que penso e que sinto
(De modo pouco sucinto)
Faz, em meu peito, manada.

Manada, em meu peito, corre,
Estourada, enlouquecida.
Manada de vontades
De transformar realidades,
De lutar pra mudar a vida.

Hoje, depois dessa história,
Já não sou quem era antes,
Sou carne, sangue e memória,
Mas também espada cortante.

Hoje, com um corpo feito disso,
Quero seguir nessa história,
Não sou só: nada me cala.
Essa história me forjou,
Faço questão de forjá-la.


beijinhos de maracujá!

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