quarta-feira, 25 de julho de 2012

A Cidade das Pontes



Enfim, cheguei à cidade das pontes. Saí numa quarta-feira e cheguei duas quartas-feiras depois. E no meio disso tudo, aventuras e mais aventuras. Acidentalmente desci na rodoviária de Vila Velha, ao invés da de Vitória, e passei pela Terceira Ponte, ao invés da Segunda. Foi pra fazer meus olhos se encherem de água. Até o trânsito parou pra eu apreciar mais dedicadamente o sol cegante refletido no mar, e todos os contornos da cidade dos dois lados da pontezinha mais cabuloso que eu já vi! Estávamos acordados durante a Rio-Niterói (que só vimos por um dos lados, o que deixou  profeta vilavelhense indignado!), mas que é que aquela pontezinha mequetrefe é, perto da Terceira Ponte. Quando passou pelo pedágio dela, eu lembrei das várias vezes que a gente já abriu aquela cancela. E foi simbólico lembrar disso vindo da cidade dos gatos. Daí entrei na cidade das pontes.


Dei uma esnobada boba na Rio-Niterói, mas na verdade cada uma delas tem seu charme, pra mim. Isso não quer dizer que eu não tenha mais amor por tudo o que eu vejo de cima da Terceira Ponte, e entrar em Vitória foi bom. Passei o dia por aqui, entre o acadêmico e o lazer. Daqui a pouco vou pra casa, que na Serra ainda não fui. Sexta de manhã vou pra Cariacica. Tô de volta no mundo normal, saí daquele mundo mágico, daquele felino mundo de encher a gente de energia. Agora eu tenho que sair explodindo de energia por aí. Se alguém me vir explodindo, não estranhem: tô de volta, mas nada será como antes. Sou uma massa andante de energia.

Foi bom passar o dia por aqui. Ver a tarde cair e o sol se pôr na Caixa D'Água da UFES. Tanto lugar lindo, que é nosso e que a gente às vezes esquece que tem. Ficar longe ajuda a lembrar como é bom estar de volta. Ver pessoas queridas, matar saudades, rever as tarefas pendentes, voltar à agenda. Meu Deus do céu! Tudo que antes era normal, agora tem um novo gosto! E eu, cá, acometido por um profundo estranhamento do mundo...

Ainda tentando sentir de volta o cotidiano no corpo, porque meu corpo tá completamente despido de cotidiano. Mas a rotina! Essa eu não quero revestir nunca mais. Nunca mais me revestir dela!

Eu não lembrava como aqui eu tenho tanta fonte de alegria! E tô começando a achar que eu tenho sido presenteado por fontes dessas assim, por todo o Brasil! Mas nenhuma como essa, da cidade das pontes, e suas cidades irmãs! Bom estar aqui de volta!


Mas vai ficar ainda melhor, assim que... vocês sabem!

beijinhos de maracujá!

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