sexta-feira, 12 de junho de 2015

Para uma Teoria dos Abraços (ou Sobre a Alegria de Encontrar Gente Amada que Causa Alegria!)




Sabem o que é começar um dia da pior forma possível e terminá-lo de uma maneira ótima?

A gente é um animal estranho, a dinâmica de funcionamento da gente é alterada por pequenas coisinhas, que vão interferindo nos nossos rumos de forma louca. De forma louca. E tem gente que faz toda diferença na vida da gente só de aparecer! Até dá vontade de fichar Nobert Elias! É como se eu tivesse mandado algum psicoativo que me faz sentir vontade de fazer qualquer coisa, mas eu só vi uma pessoa muito querida, que eu estava há muito tempo querendo muito ver!

Eu acredito no poder do abraço! Um dos primeiros posts deste blog rendia homenagem a esse evento fenomenal da natureza! O abraço humano pode se dar de diversas, infinitas formas, mas eu realmente tenho uma coleção de crenças que podem ser até mesmo consideradas ortodoxas, sobre abraços:

1) Há um abraço correto, e ele é forte, firme, de corpo inteiro, envolvente e no mínimo razoavelmente duradouro. Todas as demais modalidades, abraços meio de lado, com parte do corpo, fracos, distantes, só com o braço, aligeirados, e até mesmo tapinhas nas costas, tudo isso são versões do abraço verdadeiro, não têm o poder que o abraço verdadeiro tem;

2) O abraço correto tem poder, ele transmite energia, ele conecta, ele regula a vibração das pessoas, promove uma maior aproximação e cria uma sintonia entre as pessoas, através da troca de calor, mas também através da proximidade de peles, da intimidade ali envolvida, do encontro de pulsações cardíacas, uma infinidade de outras coisas que são forçadas a se aproximar e a se sintonizar quando ocorre entre duas pessoas um abraço com qualidade plena;

3) O abraço verdadeiro está isento de transmitir energias negativas! É isso! Tudo o que o verdadeiro abraço pode passar é bom, quando as duas pessoas estão entregues àquele momento, a chance de plenitude é maior, mas mesmo quando um dos lados consente sem empolgação e entrega plena, ainda há alguma forma possível de contagiar esta pessoa a partir do desempenho da outra parte envolvida em, com o modo de agir de seu corpo, chamar a outra pessoa à dimensão verdadeira do abraço. Isso quer dizer que mesmo que uma pessoa não ponha força e energia, mas apenas seja abraçada, ela já está recebendo aquilo que ela não está disposta a oferecer, só de ser bem abraçada. E isso implica receber uma energia disposta a oferecer! Bons abraços abrem campo, é como se viesse com um anti-vírus natural embutido!

Gente! Vamos abraçar de verdade, espalhar bons abraços por aí! Abrace alguém assim que terminar de ler esse texto, e quando a pessoa já estiver entre teus braços, avise-a: "Vou te reter aqui por alguns segundos, porque meu abraço tem muitas boas energias e eu vou ficar me sentindo meio desalinhado se eu não passá-la toda pra você, então aguarde um instantinho aqui, nos meus braços!"... Conta até vinte, troca uma ideia, ou mesmo só fica um tempo em silêncio... A coisa ganha contornos mais profundos quando ambas as pessoas buscam sincronizar suas respirações!

Abraços de verdade com três ou mais pessoas costumam ser mais difíceis, mas não conheço na literatura científica sobre o tema nada que comprove a impossibilidade de que isso ocorra! De qualquer forma, os abraços a dois são a forma mais simples e barata de produzir saúde e bem estar, bem estar biopsicossocial, pra deixar a OMS feliz! =)

Vou dormir com a alegria que eu não tinha quando acordei! Tem gente que a gente tem prazer de ter por perto até vendo filme ruim! Tem gente que inspira a gente a redigir teorias sobre o abraço! Tem gente que a gente ama, ama muito, muito muito muito!!!

beijinhos de maracujá!

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