sexta-feira, 18 de abril de 2014

A máquina de lutas do Movimento Estudantil!


É um mundo tão difícil
de traduzir...
Se nem crisco agradou, por que eu, rampeiro,
invento de querer agradar
o mundo inteiro?

É um mundo tão difícil
de interagir...
Tanta informação,
tanto elemento,
que eu não consigo dar conta
(E ó que eu tento!),
Pra ver se sai legal,
ver qual é a saída,
mas no fim das contas só dá mau humor
e despedida...

Eu não sei o que eu sinto,
o que aconteceu,
só tô achando que deve ter algum erro meu...
Eu fico só caçando, caçando,
duma maneira tensa,
voltando às épocas em que meus poemas tinham reticência,
voltando às épocas em que freestile era a minha ciência,
voltando às épocas em que eu era do tipo que fala o que pensa...

Eu tô no rumo que eu tô,
e não é um rumo ruim,
tô na pegada do Sampaio: "ninguém vive por mim,
mas tem uma galera que eu amo,
que tá por aí
enquanto eu sigo meu destino
feito um menino
vadio, felino
(mas às vezes, bem canino,
me oferecendo, sendo
bobo, todo facinho)
faço meu caminho...

Nem parece que eu te amo,
parece que eu morri,
e que uma máquina oca de luta agora vive aqui,
e eu só fico lutando, lutando, feito um Bruce Lee,
eu não sei se eu quero ser esse cara
que já não faz mais você sorrir...

Eu só tô muito preocupado com um bagulho diferente,
de lutar pra fazer sorrir toda essa gente,
tem muito sangue escorrendo, enquanto eu fico apaixonado,
apaixonado,
apaixonado,
apaixonado,
apaixonado...

beijinhos de maracujá!

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