Novos tempos,
Novo futuro,
De dentro pra fora,
Forçando o casulo,
Sinto a chegada
Dum novo momento,
Me tome, mudança,
Como monumento.
Eis que se aproxima
Um momento monumental,
Como risco de liberdade,
De vôo amadurecido.
Do que tenho me nutrido?
Essa força, de onde vem?
Realmente existe essa força?
Quem me responde? Ninguém!
De dentro do casulo,
Um jogo de vetores,
Um cálculo nulo.
Quem eu sou, encolhido,
Nessa posição fetal?
Por que me impus retiro?
E de onde que eu tiro
Energia
Pra abertura final?
Acho que já deu,
Já deu pra mim,
Nessa escuridão sem fim.
Quero sair daqui,
Quero a luz do sol,
Romper este casulo,
Pocar a linha do anzol,
Serrar feito cerol
E voar, voar, voar...
Daqui a pouco este casulo
Vai deixar de ser meu lar!
beijinhos de maracujá!